A terapia tem um papel fundamental na manutenção da saúde mental, ajudando no autoconhecimento, no desenvolvimento da inteligência emocional e na superação de desafios do dia a dia. Diferentes abordagens terapêuticas oferecem suporte para lidar com o esgotamento profissional, a ansiedade, a depressão e outras dificuldades emocionais. Segundo Sandro Luiz Ferreira Silvano, especialista no tema, “buscar terapia não deve ser visto como um sinal de fraqueza, mas como uma atitude de autocuidado e crescimento pessoal”.
Existem vários tipos de terapia, cada um com metodologias específicas para atender diferentes necessidades. A terapia cognitivo-comportamental (TCC), por exemplo, foca na reestruturação de padrões de pensamento disfuncionais, ajudando a pessoa a desenvolver novas formas de lidar com desafios emocionais. “A TCC é uma das abordagens mais eficazes para tratar transtornos como ansiedade e depressão, pois ajuda a modificar comportamentos prejudiciais”, explica Sandro Luiz Ferreira Silvano.
Outra abordagem amplamente utilizada é a psicanálise, que investiga experiências passadas e inconscientes que influenciam o comportamento atual. Essa terapia permite que a pessoa compreenda melhor suas emoções e padrões de relacionamento, promovendo mudanças profundas e duradouras. Além disso, há terapias como a humanista, que enfatiza o crescimento pessoal, e a terapia sistêmica, voltada para relações familiares e sociais.
A terapia também pode ser feita de forma individual, em grupo ou em casal, dependendo das necessidades do paciente. Sessões em grupo podem ser benéficas para compartilhar experiências e criar uma rede de apoio, enquanto a terapia de casal ajuda a melhorar a comunicação e resolver conflitos nos relacionamentos. “O importante é encontrar uma abordagem que se adeque ao perfil e às necessidades de cada pessoa”, destaca Sandro Luiz Ferreira Silvano.
Além dos benefícios emocionais, a terapia também é uma ferramenta essencial para prevenir e tratar o esgotamento profissional. Muitos profissionais enfrentam altos níveis de estresse e pressão no trabalho, o que pode levar a sintomas como fadiga extrema, insônia e desmotivação. O acompanhamento terapêutico ajuda a identificar os sinais precoces do burnout e a desenvolver estratégias para lidar com as demandas profissionais sem comprometer a saúde mental.
Investir na terapia é um passo essencial para fortalecer a saúde mental e melhorar a qualidade de vida. Como ressalta Sandro Luiz Ferreira Silvano, “a terapia não é apenas para momentos de crise, mas para qualquer pessoa que deseja se conhecer melhor, desenvolver resiliência emocional e viver com mais equilíbrio”. Seja qual for a abordagem escolhida, o importante é reconhecer a importância do cuidado com a mente e buscar ajuda sempre que necessário.
